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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)
Nehyta (foto) é atendente no laboratório LabiVida
Com a máscara de proteção individual e os olhos atentos ao computador, a atendente Nehyta Soares, 32 anos, recebe quem chega ao laboratório LabiVida, na unidade da Rua Tuiuti. O trabalho, que exerce há quatro anos, ganhou um significado especial em tempos de pandemia.
Como presta um serviço essencial à sociedade, Nehyta, assim como demais profissionais de outras áreas, não puderam trabalhar de casa e estão na linha de frente no combate ao coronavírus. Ao mesmo tempo em que continua exercendo suas atividades, ela contribui para que outras pessoas consigam manter seu sustento. Nehyta ajuda o seu Rogério que, de porta em porta, vende marmitas nos estabelecimentos comerciais que se mantiveram abertos na redondeza.
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- A gente não pode fechar porque tem a questão das pessoas que fazem tratamento contínuo. Então, o laboratório ficou aberto para que as pessoas continuassem seus tratamentos. Tem muitas doenças além do coronavírus, e as pessoas precisam fazer o controle da saúde - relata a atendente, que é a primeira a ter contato com os clientes dentro do laboratório.
A crise econômica causada pela pandemia, contudo, também preocupa Nehyta. Ela projeta que precisaria reduzir seu consumo drasticamente caso tivesse o contrato reduzido, como o governo federal autorizou e está sendo feito por outras empresas.
- Se tivesse fechado, ou reduzido horas, o que não aconteceu aqui no laboratório, sem dúvidas, o meu orçamento iria diminuir e ficar mais apertado. Iria ter de diminuir o consumo de roupas, calçados e tudo que a gente considera supérfluo - afirma a atendente.
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Com 31 colaboradores diretos divididos em sete laboratórios - quatro em Santa Maria e outros três na Região Central - o LabiVida não realizou demissões. Pelo contrário.
Em tempos de pandemia, segundo a proprietária Fabiana Ramos, o laboratório foi o primeiro da cidade e a realizar testes para Covid-19, ajudando no diagnóstico e nas medidas de prevenção realizadas pelas autoridades:
- No início, tivemos uma procura maior em relação ao exame para Covid-19. Agora, como outros laboratórios também oferecem o exame, caiu um pouco. Como somos um serviço essencial, não podemos parar, até porque existem muitas doenças e as pessoas precisam continuar a realizar exames.